As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


domingo, 27 de maio de 2012

Conhecendo e cuidando da sua voz!

No último sábado,(26/5/12) foi apresentado mais um seminário em nosso consultório. Desta vez  conduzido por Dr.ª Rosilene Silva, fonoaudióloga, que com muita propriedade falou que: " (...) Voz é o instrumento de aproximação entre os indivíduos" "(...) A utilização incorreta ou de abuso vocal pode levar ao aparecimento de problemas na produção da voz, surgindo qualidades indesejáveis e até problemas mais graves". Ela foi enfática quando abordou as muitas causas que podem gerar problemas na voz. Aplicou testes, distribuiu folhetos, mostrou-se generosa em relação à sua disposição de ajudar os colegas de consultório. Como vêm na foto, ela nos mostrou imagens de algumas lâminas com diferentes problemas nas cordas vocais, além de selecionar algumas dicas que podem facilitar os cuidados com a voz.
A Dr.ª Rosilene Silva encontra-se em nosso consultório as Segundas-feiras, as Quartas-feiras e agora também as sextas-feiras.

sábado, 12 de maio de 2012

Transtornos mentais

A depressão, ou episódio depressivo maior (MDE, na sigla em inglês) está em crescimento e começa a se tornar um problema de saúde pública no mundo inteiro. É a conclusão de um estudo publicado nesta terça-feira, na revista BMC Medicine, que fez um mapeamento do transtorno em 18 países, incluindo o Brasil, que apareceu como o país com a maior número de pessoas deprimidas.
A depressão é uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas psicológicos e físicos, associada a altos índices de comorbidades médicas, incapacitação e mortalidade prematura.
Os países foram divididos em dois grupos: alta renda (Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos) e baixa e média renda (Brasil – com dados exclusivamente de São Paulo –, Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul e Ucrânia).
De acordo com o relatório, nos dez países de alta renda incluídos na pesquisa, 14,6% das pessoas, em média, já tiveram depressão. Nos 12 meses anteriores, a prevalência foi de 5,5%. Já nos oito países de baixa ou média renda, 11,1% da população teve episódio alguma vez na vida, em comparação a 5,9% nos 12 meses anteriores. A maior prevalência nos últimos 12 meses foi registrada no Brasil, com 10,4%. A menor foi a do Japão, com 2,2%.
“No artigo internacional, foram incluídos exclusivamente os dados sobre depressão maior, mas a nossa pesquisa avalia diversos outros transtornos mentais, entre eles os de ansiedade – como pânico, fobias específicas, fobia social e transtorno obsessivo compulsivo – e transtornos de humor, como o transtorno bipolar, distimia e a própria depressão maior”, informou Maria Carmen Viana, professor do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo, que participou da pesquisa. 
Também foram publicados recentemente resultados sobre transtorno bipolar, suicídio. “No estudo São Paulo Megacity estimamos que 44,8% da população já apresentou pelo menos uma vez na vida algum transtorno mental. Nos 12 meses anteriores à entrevista, a prevalência foi de 29,6%”, acrescentou.
O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que integra e analisa pesquisas epidemiológicas sobre abuso de substâncias e distúrbios mentais e comportamentais. O estudo é coordenado globalmente por Ronald Kessler, da Universidade de Harvard (Estados Unidos).
Quase 30% dos habitantes da região metropolitana de São Paulo apresentam transtornos mentais, é a mais alta entre os países pesquisados. Em 2º lugar ficaram os Estados Unidos com pouco menos de 25 %. Segundo as pesquisas, a alta prevalência é explicadapelo cruzamento de 2 variáveis incluídas no estudo: a alta urbanização e a privação social.